Coordenação:
Rosário de Fátima de Andrade Leitão (UFRPE)
Lígia Luís de Freitas (NIPAM/UFPB)
Marcelo Henrique Gonçalves de Miranda (UFPE)
Maria Deborah Cabral de Sousa (UFPB)
EMENTA: O GT propõe a articulação entre teorias e conceitos atuais dos estudos feministas sobre as relações de gênero no campo da educação, especialmente as abordagens que dialoguem com sexualidades, geração, classe, raça, etnia, divisão sexual do trabalho e evasão. Há interesse em estudos provenientes das ciências humanas e áreas afins, em articulação com abordagens feministas que considerem socialização, diferenças, identidades, multiculturalismo, interculturalidade, redes de poder e suas implicações nas práticas educativas e para conquista da cidadania. Aceita estudos, análises e relatos de experiências centrados nessas temáticas e que reflitam sobre as desigualdades de gênero no contexto da escola e em espaços educativos informais. Incentiva o diálogo com direitos humanos, movimentos sociais organizados e políticas educacionais que reflitam sobre como essas questões estão presentes em discriminações e preconceitos relacionados às pessoas/populações que vivenciam alguma forma de exclusão, bem como experiências exitosas de inclusão. O GT afirma a importância da produção e reflexão produzida no “chão da escola”, por isso valoriza o espaço para relatos vindos de experiências concretas na educação básica e os resultados de pesquisa vindos da pós-graduação brasileira que dialoguem com o foco do Grupo de Trabalho
Coordenação:
Alda Britto da Motta (GAD/NEIM-UFBA - Grupo de Pesquisa Gênero, Alteridades e Diversidade) @neim.ufba
Josimara Aparecida Delgado Baour (GPPs/NEIM/UFBA - Grupo de Pesquisa Gênero, Poder e Políticas Públicas (CNPq) @neim.ufba
Profa.Dra Clarice Costa Pinheiro (UFBA)
EMENTA: Gênero e geração são elementos fundantes das relações sociais e, por conseguinte, explicativos da vida social. Estudá-los nos traz uma maior compreensão acerca das relações de poder construídas e reproduzidas na sociedade, bem como dos processos constitutivos de identidades e subjetividades dos sujeitos. Assim, esse grupo temático se propõe a refletir a partir das muitas e importantes angulações que os estudos sobre gênero e geração, sobretudo em suas intersecções com as dimensões de classe social, raça e sexualidade, nos fornecem sobre a vida social contemporânea e suas temporalidades. Gostaríamos de discutir, dentre outras questões, sobre: as relações intergeracionais, pensadas no âmbito público e privado, destacando as famílias e o Estado; a questão da reprodução social e do cuidado; as formas de exploração, opressão e resistência relativas às dinâmicas de gênero e geração em suas intersecções; as demandas e perspectivas de acesso a direitos e proteção no âmbito das políticas públicas em tempos de desmonte da Seguridade; as mudanças no curso da vida e na definição das idades; memórias, trajetórias de vida e percepções elaboradas pelos sujeitos inseridos nos processos de mudanças sociais; as imagens e discursos sociais acerca das etapas da vida e suas relações com os processos e dinâmicas sociais; os feminismos e as gerações; as relações de gênero e entre gerações na pandemia de covid 19.
Jorge Lyra (GEMA/UFPE - Núcleo Feminista de Pesquisas sobre Gênero e Masculinidades) @gemaufpe
Jeane Félix (UFAL – Grupo de Pesquisa Juventudes, Culturas e Formação - GPEJUV)
@gpejuv
Lorena Lima de Moraes (UFRPE)
EMENTA: O GT Gênero, Saúde e Direitos Reprodutivos têm o objetivo de contribuir com o ensino e a produção de conhecimentos sobre os impactos das desigualdades sociais entre homens e mulheres na saúde. O GT tem buscado fortalecer a interlocução entre acadêmicos/as, profissionais de saúde e militantes dos diversos movimentos sociais, visando tornar o conhecimento científico cada vez mais útil e acessível. Nesta interlocução também se procura captar demandas emergentes para o processo de produção de conhecimento, formação de profissionais e atuação política no campo de gênero e saúde, com abordagem feminista, atuando para a aprofundar a compreensão de fenômenos de interesse a partir de perspectivas inter/trans/multi/pluridisciplinares, abordando novos temas e revisitando antigos, na perspectiva feminista das relações de gênero. O GT pretende incorporar, por meio da produção dos trabalhos submetidos, discussões sobre temas variados, tais como: saúde sexual e saúde reprodutiva, juventudes, racismos, violência doméstica e sexual, aborto, Aids e outras IST, homens e masculinidades, saúde das mulheres e saúde dos homens cis e trans, controle social, monitoramento e análise/avaliação de políticas públicas e programas para mulheres, dentre outros.
Coordenação:
Márcia Tavares (GPPs-Neim/UFBA - Grupo de Pesquisa Gênero, Poder e Políticas Públicas (CNPq) @neim.ufba
Amanda Alves (Ufba)
Catarina Nascimento (UFS).
EMENTA: O objetivo deste GT é agregar pesquisas e experiências ativistas voltadas para a violência de gênero contra as mulheres, em suas diferentes modalidades, cometidas pelo simples fato de serem mulheres, desde o espaço privado ao âmbito público, da casa à rua, isto é, física, moral, psicológica, emocional, patrimonial, financeira, obstétrica, institucional, assédio moral e sexual, violência sexual, LGBTfobia e feminicídio, atentando para a sua interface com diferentes marcadores sociais, a exemplo de raça, geração, classe, região, orientação sexual e identidade de gênero entre outros. Nesse sentido, pretende contemplar narrativas de experiências e relatos sobre situações de violência enfrentadas por meninas e mulheres ao logo da vida, bem como discussões em torno das políticas de prevenção e enfrentamento à violência contra as mulheres, os entraves para o acesso das mulheres à rede de proteção e atendimento, os avanços e retrocessos no campo jurídico e político, ações de monitoramento do processo de implementação e aplicabilidade de legislações específicas como a Lei Maria da Penha e Lei do Feminicídio. Busca-se também refletir sobre práticas institucionais, programas, serviços socioassistenciais, de saúde, educação e ações transversais que visam o acolhimento das mulheres em situação de violência, a prevenção, o combate e a eliminação das diversas formas de violência a que se encontram expostas as mulheres, a partir de uma perspectiva dos estudos de gênero e estudos feministas.
Coordenação:
Profa.Dra Solange Pereira do Nascimento ( UEA)
Profa.Dra Clarice Costa Pinheiro (UFBA)
EMENTA: Neste Grupo de Trabalho, o recorte se enquadra nas articulações entre os Estudos de Gênero e suas interfaces com a Literatura (como linguagem artística em suas especificidades e nos diversos ramos dos estudos literários: os estudos culturais, a ginocrítica, a crítica feminista, a crítica biográfica, entre outros) e com a Linguística (abordagens relativas à linguagem nos diversos ramos dos estudos linguísticos: análise do discurso, sociolinguística, linguística histórica e história da língua, entre outros).
Catarina Nascimento de Oliveira (Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre a Mulher e Relações de Gênero - NEPIMG/UFS)
Silmere Alves Santos (Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre a Mulher e Relações de Gênero - NEPIMG/UFS)
Elvira Simões Barretto (Núcleo Temático Mulher e Cidadania/Gênero, Diversidade e Direitos Humanos - NTMC/Diverge/UFAL)
@diverge.ufal
EMENTA: O Grupo de Trabalho (GT) Gênero e Relações de Trabalho têm como propósito constituir um espaço de reflexão e debate numa perspectiva interdisciplinar e interseccional com vistas a fomentar, de modo articulado, abordagens que levem em conta as relações de gênero e de trabalho, especialmente diante de um cenário pós pandêmico que impacta nos (marca)dores de raça, etnia, gênero, sexualidade, geração, classe. Serão acolhidos relatos de experiências, estudos e pesquisas das humanidades e sociais sobre: feminismos e trabalho de militância; mulheres do campo, da floresta, das águas; mulheres urbanas e rurais; mulheres quilombolas, indígenas, ribeirinhas e extrativistas; mulheres travestis e pessoas transexuais; migrações e fronteiras; (in) segurança alimentar; geração de emprego e renda; agricultura familiar; pluralidade do trabalho feminino; economia do cuidado. Reunir trabalhos que conduzam a olhares críticos amparados em dimensões teórico-metodológicas, ético-políticas e técnico-operativas, traduzidos na circulação de saberes múltiplos, das vivências de gênero e dos modos como as políticas públicas e o Estado tem repercutido perante o contexto de crise sanitária, social, política e econômica e as respostas diante do reconhecimento e da garantia dos direitos fundamentais.
Glória Rabay (UFPB)
Maria Luzia Miranda Álvares (UFPA)
@gepemufpa
Maria Mary Ferreira (UFMA)
EMENTA: A luta por direitos políticos tem mobilizado as mulheres no Brasil desde o fim do século XIX e tem sido uma questão fundamental para as lutas pelos direitos das mulheres. As mulheres conquistaram o direito de participar dos processos políticos eleitorais, no entanto, estamos distantes da paridade política, especialmente nas instâncias formais de organização do poder. Neste sentido, considerando a importância de garantir às mulheres equidade no acesso às estruturas de poder e às instâncias de decisão fundamentais para uma sociedade que se pretende democrática, e a atual ameaça aos direitos das mulheres por setores conservadores, o GT pretende reunir estudos interseccionais voltados para a desigualdade de gênero nos espaços de poder e decisão, eleições, partidos políticos, poderes da república, movimentos sociais, políticas públicas e outras disposições da luta política e resistências das mulheres por seus direitos.
Profa. Dra. Iraildes Caldas Torres (Ufam)
Profa. Dra.Priscila Freire Rodrigues (UEA)
EMENTA: O presente Grupo de Trabalho se constitui como fórum de debate inter, trans, pluri e multidisciplinar na grande área de Educação, Ciências Sociais Antropologia, Teologia e Ciências da Religião, com intuito de reunir pesquisas finalizadas ou em andamento, assim como relatos de experiências de pesquisadoras, pesquisadores, ativistas feministas, mulheristas, lideranças religiosas e militantes sociais anti-sistêmicxs, cujas análises apresentem contribuições teóricas-metodológicas interseccionais do Mulherismo e dos Feminismos Negros, Indígenas e Populares. O GT pretende ainda, ser um espaço para reflexões e discussões sobre alternativas de Bem Viver, a fim de promover novas vivências, a partir dos eixos de classe, raça, gênero, religião, geração e sexualidades que contrariam as violências e os epistemicídios impostos pelo sistema das categorias supramencionadas.
Coordenação:
Benedito Medrado Dantas (GEMA/UFPE - Núcleo Feminista de Pesquisas sobre Gênero e Masculinidades)
@gemaufpe)
Alice Alves Menezes Ponce de Leão (UFAM)
Maria Lucia Chaves Lima (UFPA)
EMENTA: Este Grupo de trabalho acolhe propostas que explorem experiências de estudos e pesquisas sobre sexualidade, a partir de diferentes matrizes disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares. Serão privilegiados trabalhos que privilegiem o relato sobre as estratégias e modos de fazer pesquisa, explorando também dificuldades, atalhos e alternativas na condução do trabalho da pesquisa e/ou definição de objeto de investigação. Na elaboração dos resumos, além de objetivos, metodologia, conceitos centrais e resultados (parciais ou finais), resumos devem apresentar, necessariamente, respostas a quatro questões? 1). Como o conceito de gênero (ou correspondente) contribuiu para seu trabalho? 2). Que obstáculos e ajustes foram vivenciados no desenvolvimento de sua pesquisa? 3). Quais as principais contribuições que seu trabalho pode oferecer ao campo de estudos sobre sexualidade? 4). Que questões foram suscitadas em sua pesquisa que dialogam com o campo do ativismo em direitos sexuais? Deste modo, pretendemos abrir um espaço de troca e compartilhamento de experiências, colaborando para aproximações a um estado da arte sobre a produção relativa à sexualidade nas regiões Norte e Nordeste do país, bem como favorecendo uma aproximação entre o fazer acadêmico e a atuação em defesa dos direitos humanos.
Coordenação:
Ricardo Gonçalves Castro (Faculdade Católica do Amazonas)
Túlio Romério Lopes Quirino (UFRN)
Prof. Dr. Adson Manoel Bulhões da Silva (Ifam/Am)
EMENTA: Tendo por base uma produção de conhecimento por meio da inteligibilidade em categorias dicotômicas excludentes e hierarquizadas, o estudo sobre homens e masculinidades ganhou destaque na década de 1980 em decorrência da concepção de gênero como categoria relacional, das conquistas políticas dos movimentos Feministas, LGBTQIA+, da defesa das pessoas vivendo com HIV/Aids e com o enfrentamento à violência. Na atualidade, esse crescente interesse se reflete no debate sobre homens cisgêneros e homens transgêneros em diversos campos de socialização e sociabilidade (familiar, saúde, educacional, profissão, cultura popular etc.) e começa a abordar outros campos de debates das masculinidades se intercruzando, por exemplo, com abordagens sobre raça e etnia. Nesse contexto, o GT tem como finalidade ampliar reflexões na interface entre a produção acadêmica e a militância política nos campos de saber das Ciências Humanas, Sociais e da Saúde sobre as questões de corpo, gênero e masculinidades e seus desdobramentos interseccionais (classe, sexualidades, religião, étnicos, raciais etc.)
Profa. Dra. Elvira Simões Barreto (Ufal)
EMENTA: Este grupo de trabalho propõe aglutinar propostas que se debrucem sobre
música, dança, artes (áudio) visuais e demais linguagens culturais e artísticas em seus
diversos contextos e abrangendo as relações entre corpo e performance a partir da
perspectiva dos estudos feministas, das relações étnico-raciais, de gênero e das
sexualidades. A proposta é provocar troca de experiências, reflexões, compartilhamentos
teóricos e/ou performáticos a partir do desejo de desfazer performatividades
normatizadas, naturalizadas e/ou hegemônicas no campo das artes, cultura e educação.
Pretendemos também promover um espaço de investigação para caminhos
epistemológicos e artísticos - musicais, imagéticos, corporais - numa perspectiva decolonial, que problematizem a branquitude e a naturalização das desigualdades de gênero em suas mais diversas interseccionalidades, na produção de conhecimento, cultural, artística e ativista. Convidamos a reflexões e abordagens no campo das artes performáticas em suas diversas linguagens, fazendo dialogar com a cultura, política e educação no debate sobre as relações étnico-raciais, de gênero e das sexualidades, além de propostas que elaborem também discursos criativos.
Iraildes Caldas Torres (UFAM)
Gema Galgani Silveira Leite Esmeraldo (UFC)
Rosineide de Lourdes Meira Cordeiro (UFPE)
Márcia Maria de Oliveira (UFRR)
EMENTA: Este GT abordará o trabalho e as práticas sociais das mulheres da floresta no campo do ecofeminismo, apontando as transversalidades possíveis entre gênero e meio ambiente. Convidamos à submissão trabalhos etnográficos, teóricos e relatos de experiência que discutam aspectos vários desse debate. A ideia é juntar, num amplo espaço de diálogo, mulheres de contextos diversos no âmbito da justiça climática, em defesa dos ecosistemas, do meio ambiente e dos direitos dos povos tradicionais e originários. Tem o intuito de promover uma agenda de discussões e proposições que perpassem a crise climática, a biodiversidade, as territorialidades, apontando estratégias e táticas de luta para adiar o fim do mundo, a partir de uma perspectiva de gênero e suas intersecções. Trata-se da luta feminista pela proteção e conservação dos espaços e dos territórios protagonizados pelas mulheres do continente das águas. Ou seja, trata-se da luta em defesa da Amazônia. Engendra também, debate em torno do trabalho das mulheres rurais ou do campo, tais com as agricultoras, pescadoras, camaroeiras, quebradeiras de coco de babaçu, trabalhadoras de economia solidária e outras modalidades de trabalho. Busca-se discutir e visibilizar as formas de organização das mulheres do campesinato, os conflitos no campo e as estratégias encontradas para lidar com as relações de poder nas gestões rurais do Norte e Nordeste.
Iraildes Caldas Torres (UFAM)
Gema Galgani Silveira Leite Esmeraldo (UFC)
Rosineide de Lourdes Meira Cordeiro (UFPE)
Márcia Maria de Oliveira (UFRR)
EMENTA: Este GT abordará o trabalho e as práticas sociais das mulheres da floresta no campo do ecofeminismo, apontando as transversalidades possíveis entre gênero e meio ambiente. Convidamos à submissão trabalhos etnográficos, teóricos e relatos de experiência que discutam aspectos vários desse debate. A ideia é juntar, num amplo espaço de diálogo, mulheres de contextos diversos no âmbito da justiça climática, em defesa dos ecosistemas, do meio ambiente e dos direitos dos povos tradicionais e originários. Tem o intuito de promover uma agenda de discussões e proposições que perpassem a crise climática, a biodiversidade, as territorialidades, apontando estratégias e táticas de luta para adiar o fim do mundo, a partir de uma perspectiva de gênero e suas intersecções. Trata-se da luta feminista pela proteção e conservação dos espaços e dos territórios protagonizados pelas mulheres do continente das águas. Ou seja, trata-se da luta em defesa da Amazônia. Engendra também, debate em torno do trabalho das mulheres rurais ou do campo, tais com as agricultoras, pescadoras, camaroeiras, quebradeiras de coco de babaçu, trabalhadoras de economia solidária e outras modalidades de trabalho. Busca-se discutir e visibilizar as formas de organização das mulheres do campesinato, os conflitos no campo e as estratégias encontradas para lidar com as relações de poder nas gestões rurais do Norte e Nordeste.
Izaura Santiago da Cruz (CIGE-NEIM/UFBA - Grupo de Pesquisa em Gênero, Ciência e Educação-CNPQ) @neim.ufba
Márcia Barbosa (CIGE-NEIM/UFBA - Grupo de Pesquisa em Gênero, Ciência e Educação-CNPQ) @neim.ufba
EMENTA: Propomos com este Grupo de Trabalho fomentar o intercâmbio de experiências, debates e reflexões acerca de pesquisas, extensões e intervenções que abordam e articulam as temáticas de formação, educação e/em saúde interseccionando com cor/raça, etnia, gênero, sexualidade, classe, geração, deficiência etc. Pretendemos conhecer, dialogar e nos afetar com as metodologias que vêm sendo desenvolvidas no contexto da pesquisa, docência, extensão, ativismos, assistência e gestão em saúde e educação, no intuito de fomentarmos uma formação e práxis decolonial, que rompa com a noção de formação, educação e saúde desde as perspectivas bancária e biomédica, próprias de uma ciência positivista, androcêntrica e eurocêntrica. Trata-se da produção de um espaço de construção e fortalecimento de redes transfeministas de saberes localizados, com foco nas regiões Norte e Nordeste que se articulem a partir de projetos, conhecimentos e posicionamentos que questionam o status quo. O GT poderá integrar e receber trabalhos que proponham questões sobre: como as políticas de educação e saúde têm pautado as discussões de gênero e feminismos no contexto da formação e prática; como a perspectiva interseccional contribui na análise dos processos de trabalho na educação e na saúde; como as relações de poder e hierarquia entre sexo/gênero/desejo incidem no processo de produção do conhecimento no contexto da educação e da saúde; como a educação e saúde têm construído uma práxis antirracista; como os binarismos de gênero, a subalternidade de alguns corpos e identidades não normativas, as violências de gênero, o racismo, transfobia e capacitismo têm sido (des) considerados no contexto da educação e/em saúde; como a educação e saúde têm se construído como espaços de cuidado com as pessoas trabalhadoras e usuárias. Enfim, mais do que respostas, almejamos alianças potentes e afetivas que nos inspirem rumo à construção de práticas pedagógicas libertárias e de produção de saúde e de vida que potencializem a articulação criativa entre educação e saúde no processo de transformação planetária.
Coordenação:
Telma Low (UFAL)
Danielly Spósito (UFAL)
EMENTA: Propomos com este Grupo de Trabalho fomentar o intercâmbio de experiências, debates e reflexões acerca de pesquisas, extensões e intervenções que abordam e articulam as temáticas de formação, educação e/em saúde interseccionando com cor/raça, etnia, gênero, sexualidade, classe, geração, deficiência etc. Pretendemos conhecer, dialogar e nos afetar com as metodologias que vêm sendo desenvolvidas no contexto da pesquisa, docência, extensão, ativismos, assistência e gestão em saúde e educação, no intuito de fomentarmos uma formação e práxis decolonial, que rompa com a noção de formação, educação e saúde desde as perspectivas bancária e biomédica, próprias de uma ciência positivista, androcêntrica e eurocêntrica. Trata-se da construção de um espaço de construção e fortalecimento de redes transfeministas de saberes localizados, com foco nas regiões Norte e Nordeste que se articulem a partir de projetos, conhecimentos e posicionamentos que questionam o status quo. O GT poderá integrar e receber trabalhos que proponham questões sobre: como as políticas de educação e saúde têm pautado as discussões de gênero e feminismos no contexto da formação e prática; como a perspectiva interseccional contribui na análise dos processos de trabalho na educação e na saúde; como as relações de poder e hierarquia entre sexo/gênero/desejo incidem no processo de produção do conhecimento no contexto da educação e da saúde; como a educação e saúde têm construído uma práxis antirracista; como os binarismos de gênero, a subalternidade de alguns corpos e identidades não normativas, as violências de gênero, o racismo, transfobia e capacitismo têm sido (des) considerados no contexto da educação e/em saúde; como a educação e saúde têm se construído como espaços de cuidado com as pessoas trabalhadoras e usuárias. Enfim, mais do que respostas, almejamos alianças potentes e afetivas que nos inspirem rumo à construção de práticas pedagógicas libertárias e de produção de saúde e de vida que potencializem a articulação criativa entre educação e saúde no processo de transformação planetária.